Feminicídio e as Violências

     Desde a origem da humanidade, existe uma forte cultura patriarcal em várias sociedades que dão privilégios aos homens, pondo-os em espaço de poder. Essa desigualdade de gênero estrutural, essa cultura que trata com dessemelhança, que subjuga as mulheres por seu gênero, é a principal causa da violência contra a mulher.

     A cultura em evidência não valoriza a mulher como um ser de direitos, como um sujeito, mas trata-a como um instrumento que pode ser usado por homens.

     Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) uma em cada três mulheres é vítima de violência no mundo. E esta violência, de tão latente, chega a ser classificada entre: física, sexual, moral e psicológica. 

     Por ser subjetiva, é de difícil identificação, a violência psicológica, na maioria dos casos, é negligenciada até por quem sofre - por não conseguir perceber que ela vem mascarada pelos ciúmes, controle, humilhações, ironias e ofensas.


     Feminicídio é o assassinato de mulheres, só por serem mulheres, lei entrou em vigor em 2015. A maioria dos casos de está relacionado a violência contra mulher e a violência doméstica, ou seja, são crimes praticados por pessoas próximas a vítima: companheiro, amigos, vizinhos

     Porém nem todo assassinato de uma mulher é considero um feminicídio, por exemplo num latrocínio (roubo seguido de morte), não há uma distinção de homem ou mulher perante a lei, pois o feminicídio depende de todo um contexto em que esse crime ocorre. 

     O crime passional antigamente era usado para se referir ao homem que assassinou a companheira por causa de ciúme oi traição, e isso resultava na penalidade da vítima e acabam inocentando o homem. O feminicídio vem justamente para mudar essa situação absurda, e tentando da alguma justiça a toda essa situação decrépita em que vivemos nesse país.

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