Mulheres no Mercado de Trabalho
  • As Mulheres somam 51,48% da população brasileira;


  • O Brasil atualmente ocupa a 71ª posição em um ranking do Fórum Econômico Mundial (FEM) que analisa a igualdade entre homens e mulheres em 141 países; 


  • Mulheres brasileiras têm menor remuneração, sofrem mais assédio, são mais sujeitas ao desemprego e estão sub-representadas na política; 


  • Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2019, a taxa de conclusão do ensino médio entre as mulheres é de 51%, versus 46,3% entre os homens. O abandono dos estudos para a entrada no mercado de trabalho é mais frequente entre os meninos;


  • No ensino superior, a maior frequência de estudantes do sexo feminino é mantida, sobretudo entre a população de 25 a 44 anos. O percentual de mulheres que completaram a graduação é de 21,5%, enquanto entre os homens o número cai para 15,6%; 


  • Apesar da melhor frequência e maior dedicação de tempo das mulheres aos estudos, os resultados do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) mostram que a desigualdade entre gêneros se manifesta desde cedo. Partindo destes resultados, um relatório elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirma que as disparidades de gênero por área não são determinadas por diferenças inatas de habilidades, mas por questões culturais, como o incentivo por parte de pais e professores aos meninos em disciplinas nas áreas de exatas e biológicas. Um recente estudo da Cátedra Unesco Mulher, Ciência e Tecnologia na América Latina mostra que 9 em cada 10 meninas com entre 6 e 8 anos associam a engenharia com afinidades e destrezas masculinas;


  • Em 2018, as mulheres representavam 45,3% da força de trabalho, ganhavam 79.5% do total do salário pago ao homem e tinham uma jornada semanal de trabalho menor em 4,8 horas, sem considerar o tempo dedicado a afazeres domésticos. No mesmo ano, o rendimento médio total das mulheres ocupadas com idade entre 25 e 49 anos era de R$ 2.050, enquanto o dos homens chegava a R$ 2.579, nesse mesmo grupo etário;


  • Porque que mesmo com tanta qualidade e conteúdo a mulher não é contratada? Porque o homem “toma” o lugar que deveria ser de uma mulher que é mais qualificada ?Ficam esses questionamentos, para que possamos pensar e debater sobre essa situação tão triste e que prejudica a tantas famílias e vidas.
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